sábado, 16 de novembro de 2019


Todo dia 7 17 e 27 vejam na nete o blábláblá do Zetti.

SIMPLES ASSIM!
(Zetti Nunes)

Contempl-ação é um suave ruminar do sagrado. Cinco palavras que se interagem e de tal maneira que são ação.
Toda setorização atrapalha a visão do conjunto e esta visão bem ruminada, se derrama na nossa ajuda mútua.
Não é acabar com as doutrinas, (na prática não dá mesmo!), no entanto se cairmos nessas malhas, que pelo menos demos mais atenção a visão una. Quanto mais ela for inserida no contexto da vida, mais próximos estaremos de ver o sagrado na própria vida que é una e ao mesmo tempo difusa.
Nisto se evaporam as setorizações. Mas pra que diz você?
—“... para que todos sejam um, assim como Mãe-Filhos-Pai são UNOS”.
Silenciar estas palavras é sermos cumplices de toda espécie de atrito e atritos para com todas as espécies.
Universo: o uno pasta o diverso e fica ruminando os seres vivos (inclusive os ruminantes).
Rumina e pasta, pasta e rumina! Por coincidência, uma pasta se forma. Quando estiver uniforme, é só engolir.
Unidade e diversidade numa pasta só é o que chamamos de Universo.
Então, o sagrado é a unidade e quando esta nos invade qual a ação instantânea?
Para se coçar é só começar... para amar é só começar.
João Batista disse: “que Ele (Jesus) cresça e que eu diminua” (Jo 3:30)
Sim, que a unidade cresça até desaparecermos nesta pasta ou substância uniforme.
Muitas pessoas não gostam da palavra “espiritual”, mas não tem outra. No lado mais “chão” é preciso setorizar, no lado espiritual não há necessidade e até impediria um ver mais holístico ou que seja, uma cosmovisão. Qual a razão dessa maçaroca? —  os psicoterapeutas usam a palavra “transferência”. Como setorizamos quase tudo na vida prática, inconscientemente transferimos para o lado mais profundo essa coisa unilateral.
Ora, pinhões! É bela e simplérrima a dita espiritualidade: é só se vestir com o uniforme da pasta uniforme. Para um bom entendedor uma palavra só e um só número, basta: SOMOS 1. Simples assim!
Aqui neste cafundó onde moro, ainda há muita gente com passarinhos na gaiola. Dá-me gana de soltá-los porque o segredo do sagrado está neles; suas levíssimas penas por sinal, se localizam bem em cima do seu peito.
Quando menino, subi numa árvore – mas bem de mansinho – e parece que ainda hoje estou vendo aquele ninho e dois ovinhos. Alguns dias depois – bem de mansinho – vi dois filhotes que abriram seus bicos pensando que era a mãe que vinha os alimentar.
Receio que não expresse bem a coisa que agora se derrama de mim para você. A bem da verdade aqueles filhotes não se enganaram porque também sou a mãe deles e os alimento com a minha suavidade.
Paz a todos os seres!




Nenhum comentário:

Postar um comentário