sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O BAILE
(Zetti)

Danço com este lindo par, o lado feminino do universo: a grande dama é a vida.
Neste salão terráqueo, aprendo a dançar até onde haja uma sincronia perfeita.
É lindo!
Quando o baile é à noite, há as luzes indiretas. De dia, danço em volta de uma luz que ilumina outros salões.
É um girassol!
E agora lhes conto: completei 73 voltas, dançando em volta da luz solar e acompanhado pela mãe Terra.
Gratidão!
Como São Paulo, imagino a vida como um grande corpo místico:
acima, cabeça e coração, estão os seres mais evoluídos;
bem embaixo, nos pés da vida, os outros.
Nessa valsa, não pisar na Grande Dama já é um grande passo para os outros passos sincrônicos.
Se hoje morresse, estaria feliz e diria que não morri, apenas cansei de dançar e vou para um outro baile.
Gratidão!

sábado, 29 de outubro de 2016

METAMORFOSE


Em meio ao multicolorido jardim, a mulher regava flores. Um transeunte que passava, de tal maneira absorvido na beleza daquela imagem, tornou-se, de repente, poeta.
Poeta, não se cansava de olhar as estrelas. Tão próximas de si tentava colher aquelas que caíam.
No dia que ouviu estrelas se tornou Olavo Bilac.
Aquele Paulo que caiu do cavalo, amava tanto a Jesus que não mais vivia,
Jesus vivia nele.
Era amigo da verdade. Fugia do escuro e do obscuro. Poderíamos chamá-lo Senhor Translúcido. Tal como as janelas, abria-se para entrar luz.
Até que veio a ser a própria luz.
Ainda igual às janelas, abria-se para entrar os ares da liberdade. Tão livre queria ser que erguia os braços, enchia os pulmões... E quase voava. Era como um cão sem coleira correndo pelo parque da vida. Tinha pena da Estátua da Liberdade, imóvel e presa num pedestal. Porque ele não era estátua,
Era a própria liberdade
O pequenino riacho um dia sonhou ser o mar. Resoluto, jogou-se no rio. Este em rio maior. Em sucessivas metamorfoses finalmente chegou ao mar, se fundiu no mar,
Se tornou o próprio mar.
Não gostava dos quadradismos da cidade. Desceu em barco convexo as curvas sinuosas do rio. Sua íris passou por baixo do arco-íris,
balançou-se nas ondas do mar,
observou a leve curvatura da Terra e
na praia as curvilíneas mulheres.
Nos anos 60, Brasília inteira curvou-se em suas mãos.
Do côncavo e do convexo, nasceu o Congresso Nacional.
Curvas delineadas por mágicas mãos:
o mundo se curva aos seus pés!
De onda em onda, de curva em curva, de arco em arco,
metamorfoseou-se no Oscar Niemeyer.

>>> Este é apenas um trecho desse texto que estará disponível no livro "Somos 1", que será lançado no dia 19 de novembro, das 14h às 17h, no Paço da Liberdade, em Curitiba<<<<

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Zetti é mais que irmão, é gêmeo univitelino. Ambos abrimos os braços na noite estelar, conexos no universo, amplexo nas árvores, formigas, cães. bezerros, conversas e berros. "Somos 1" é mais que um livro, é um sentimento, uma tatuagem na mão esquerda, um estigma gravado a ferro e fogo no lado esquerdo do peito. Zetti, travestido de velho, é meio moleque travesso, cabrito montanhês, na contramão, no avesso, meio hippie, andarilho, nada de sisudez. Exatamente como eu, reverencio a vida neste santuário-planeta. Este livro é nossa cara, carona. Cara de um e focinho do outro. E no azo e nas asas da carona, digo que focinho é tomada, conexão com os animais e tomada de consciência. Somos idênticos, gêmeos, sentimos juntos. Decorre daí que não tenho a menor ideia se foi ele ou eu que estas linhas escreveu, porque somos uma só célula. Vá saber! Com a palavra, nosso querido irmão Tadeu: "... uns dizem que foi ele, outros dizem que fui eu". Paz e amor, bicho!
Veja na internet, todo dia 07, 17 e 27, o mesmo blá-blá-blá do Zetti!
E no dia 19 de novembro, Dia da Bandeira, no Paço da Liberdade, o lançamento do livro "Somos 1"!

domingo, 9 de outubro de 2016

Intercomunicabilidade
(Zetti)
O cérebro é o armazenador do meu estar no mundo.
Capta os sinais da entidade ou ser oculto a ele.
Dirijo o cérebro, comando-o.
Há portanto, esse alguém que leva mensagens ao computador memória - massa encefálica.
Por outro lado, a entidade, alma ou consciência individual que sou eu mesmo, semelhante ao cérebro, pode captar, os sinais da Consciência ou Espírito Universal.
Neste instante, meu cérebro é um parceiro valioso que decodificou em sinais gráficos o ver instantâneo da consciência.
Por sua vez, essa luz da consciência não é minha, é da Luz Maior ou Consciência Universal ou Grande Espírito ou Deus, se quiser.
Intercomunicabilidade são como potentosos tentáculos que se estendem até nós.
Meu individual é apenas canal para a conexão com o cérebro receptáculo e faço eco às vibrações do Infinito.
Bem assim, somos todos vasos intercomunicantes.
Por falar em "somos", conto um segredo só pra você: existe uma senha comum entre as duas consciências. Para que o teu computador encefálico aceite, limpe a tela e mande para a lixeira todas as mensagens acumuladas. Então, digite a senha mais simplérrima de um número só:
1.
Aparecerá na tela o segredo:
Somos 1.
Se não entendeu a palavra, escreva-a ao contrário!
Não armazenemos nada no cérebro, nem mesmo essa frase, mas a cada instante em que ela vier, seja aquele o primeiro instante supremo da tua vida.
..."Você e eu somos um."
Confira em Jo 17:22
Captou? Canalizou?
Harmonizemo-nos com essa harmonização.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Gratidão a todos que me incentivaram publicar meus textos em livro.
Esse tão sonhado e cantado em prosa e verso, já está nas mãos do editor e, sairá do prelo já em novembro.
Até lá, mais atenção: veja todo dia 7, 17 e 27, o mesmo blá-blá-blá do Zetti!