terça-feira, 16 de julho de 2019

Todo dia 7 17 e 27 vejam na net o blablablá do Zetti.

UM DEDO DE PROZA
(Zetti Nunes)

“Tempus fugit” como a areia entre os dedos e um mistério se esconde e dorme no pólen – semente – sêmen.
Aqui em Caiobá (PR) ou no mar de estrelas acolá, é um milagre de multiplicação. Incontável como os grãos de areia é a vida.
É um tal de esconde-esconde! – No mar o sol e o sal se escondem.
E onde anda nosso Mestre Universal? Onde, onde? Anda ele em ondas? Onde estás que não respondes?
Diz o Chico de Assis que o X da questão é dar um bico num pico ainda silvestre que lá está o Mestre.
De giz entre os dedos o Mestre escreve direito por linhas tortas: 1001=1. Somos todos um, palavra lavrada e lida no quadro negro da vida.
Vejamos Deus no alto do rochedo, pois é para lá que aponto o meu dedo; nesse mesmo gesto, o dedo “mata piolho” diz – não mate! – porque aponta para o nosso coração.
Só para lembrar: fazemos parte e somos um com a Natureza. A beleza desfila nos desfiladeiros da Serra dos Órgãos. É como vender montes de montes na feira da Serra da Mantiqueira.
Comprei uma montanha, a mais vaidosa. Na Teresópolis (RJ) montanhosa um pico exibe Deus, bem assim ao natural, ao vivo e a cores!
Brinco, porém, não minto:
Lá no alto do espigão dá pra ver Deus, quero dizer, um dedinho seu.


É o Pico Dedo de Deus.

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