domingo, 22 de dezembro de 2019


DESCULPE-ME!
(Zetti Nunes)

 Por trás da costela assada que é o escudo natural de meus amigos, havia um coração. Perdão amiga (o), não consigo ficar indiferente e você não é tão inocente.
         Veja só.
         O fazendeiro grileiro de terras que deseja matar seu inimigo, contrata um pistoleiro que é o mesmo que um açougueiro e este o telefona dizendo:
         - Seu dotô, o serviço tá feito!
         - Como prova leia amanhã naquele jornal que quando se espreme sai sangue.
         E o açougueiro, perdão, o fazendeiro, tranquilo e faceiro, foi passear no shopping com sua família.
         Desculpe-me, mas é assim que você faz: contrata um açougueiro que é o mesmo que um pistoleiro para matar e comer um animal que por sinal não te fez nenhum mal.
         Desculpe-me novamente: você manda matar esses meus amigos e quer que eu fique indiferente?!
Bom Natal e Paz a todos os seres

Todo dia 7 17 e 27 vejam na nete o blablablá do Zetti.


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