quinta-feira, 7 de março de 2019

Todo dia 7, 17 e 27 vejam na net o blablablá do Zetti


Rio Sagrado
Zetti Nunes

(Peço licença às pessoinhas agnósticas amigas do meu blog ou não muito chegadas à mística)

Rio acima fui chamado,
Rio Sagrado
Nome deveras apropriado.
O barraco foi armado,
Isto é: uma grande tenda onde ficamos
Cinco dias meditando,
Celebrando a vida
Muito além de um carnaval e da cerveja.
“Veja bem!”, era o que o repercutia em nós.
Como um mantra ou uma jaculatória católica
Se ouvia bem esse “veja bem!”.
“Ser Veja” bem! Tomamos ser-veja-bem o tempo todo.
Se você me disser: Daime deste chá dos Incas
Vai ver de onde eu vinho!
“Vinho da alma” é o significado indígena de ayahuasca.
Ser, veja bem:
Não era só o Rio Sagrado,
Tudo era,
Tudo é
E tudo será sagrado.
No dia em que Jesus levou alguns amigos rio acima para o Monte Tabor, se transfigurou diante deles e um deles, Pedro, disse: “Rabi, é muito bom estarmos aqui! Vamos erguer três tendas: uma será tua, uma para Moisés e uma para Elias”. (Marcos 9:5). Da mesma forma digo eu e aquelas pessoinhas e a madrinha fofinha. E digo também, fiquem vocês e para sempre no meu lado esquerdo do peito. Nosso monte não era o Tabor, mas tinha tambor.
Para você que a tempos me lê.
Léia leia-me nas entrelinhas.
Pense o que quiser, aliás não pense, intua-me, e lavai a alma primeiro. Lá vai: o chá Santo Daime dizem que é droga, rebenta com o cérebro e é alucinógeno. Está bem. Porém é alucino ou a luz e um sino e um endógeno.
Que rebente meu cérebro e acabe com ele, eu quero sim é usar somente o meu coração... então, lavai de novo: bendita droga que me fez voltar à mística do SOMOS 1.
Rio Sagrado que despencas cantando, quero subir rio acima até o seu cimo. Cantando e vibrando com o sino d’alma altissonando.
Para o Monte Everest celeste estou indo.
Cantando e me decantando nas pedras da vida.
Sem o celular, levo somente o selo do lar uni-versal SOMOS 1.
Lar o grande barraco onde todos dançam sem carne e sem carnaval. Lar, todos os seres são bem-vindos.
Repeteco que é pra fazer eco: todos.
Bem-vindo a este mui lindo barraco.
Porque tudo é sacro e portanto farinha do mesmo saco.
Rio Sagrado,


Gratidão!

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