quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020


A CAPA QUE BRINCA DE RODA
(Zetti Nunes)

          Foi absolutamente inconsciente essa mandala. Deixei à vontade o diagramador para colocar quantos “somos” ficasse melhor. Incluindo o de cima, meu amigo Osmarosman Aedo desenhou 7 somos; incluindo os dois “o” de cima são 14, dividido por 2 dá 7; a letra “u” somada com a do Nunes que está em baixo também dá 7. Será que não é meu ego que faz a rima com Zetti?
          Li na Enciclopédia Mirador que mandala nritya ou dança circular, significa a unidade da consciência individual com a consciência suprema.
          Pessoinhas queridas, quantas coincidências!
          De mãos dadas, os “somos” giram à esquerda e à direita como crianças brincando de roda: “...vamos dar a meia volta e volta e meia vamos dar”.
          Do inefável Uno que está no meio (o número 1), se derrama os outros que são a Substância Una dele mesmo.
          Bendigo esse momento e emocionado é que digo:
          Desejei ardentemente partilhar esta Unção que se derramou sobre mim. E por sinal tem mais este sinal: 
           Todos são um e
           Todos un...ção.
           Do sino e do cimo da Igreja agora se transmuta em um som que também é unção.
           Solene eco equânime!
           Em ato contínuo o sino entoa e ressoa um hino. Sem olhar a quem, é também, a mandala que badala: don, don, don, que dom! Belém, Belém, Belém, “eu quero a água desta fonte. De onde vem?”.
           Crianças se dependuram na corda do sino. No ensino aos adultos, elas brincam de pular corda: vamos acorde!!
            Aquele menino chorão queria brincar de roda, mas tinha vergonha de ser feliz e não pegava na mão das meninas, porque a senhora timidez não deixava. Hoje ele se perdoa porque é 1 humano.
               E nunca se esqueça de ser 1, mano!
               Roda que roda a menininha Márcia que roda a saia rodada hindu, é a nossa Guru. Roda que roda noite e dia o nome Márcia principia na palma de nossa mão.
               Roda moinho, roda pião, roda a Júlia no meu coração. E na outra encarnação será nora do Júlio Paizão. E o Felipe será minha sogra. Júlia me chama de “seu Zetti”. Oh sim! — na outra vida sempre serei “seu” e de mais ninguém, juro!
                Zetti queria ser monge no Tibete, mas agora nesta vida, preciso urgente de uma dona ou madona só para esfregar suas costas.
                Vai Zetti, bobalhão da internete, entre dentro desta roda diga um verso bem bonito, diga adeus e vá se embora.
                 — Não foi o menino foi o divino que entrou na roda e disse:
Dentro de mim tem um grito
Repercutindo loquaz
Fujo de todo conflito
Sou instrumento de paz. (trecho do meu primeiro livro)

Todo dia 7 17 e 27 vejam na internet o blábláblá do Zetti
              

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