Todo dia 7
17 e 27 vejam na nete o blábláblá do Zetti.
SIMPLES
ASSIM!
(Zetti
Nunes)
Contempl-ação é um suave ruminar do sagrado. Cinco palavras que se interagem e de tal maneira que são
ação.
Toda
setorização atrapalha a visão do conjunto e esta visão bem ruminada, se derrama
na nossa ajuda mútua.
Não
é acabar com as doutrinas, (na prática não dá mesmo!), no entanto se cairmos
nessas malhas, que pelo menos demos mais atenção a visão una. Quanto mais ela
for inserida no contexto da vida, mais próximos estaremos de ver o sagrado na
própria vida que é una e ao mesmo tempo difusa.
Nisto
se evaporam as setorizações. Mas pra que diz você?
—“...
para que todos sejam um, assim como Mãe-Filhos-Pai são UNOS”.
Silenciar
estas palavras é sermos cumplices de toda espécie de atrito e atritos para com
todas as espécies.
Universo:
o uno pasta o diverso e fica ruminando os seres vivos (inclusive os
ruminantes).
Rumina
e pasta, pasta e rumina! Por coincidência, uma pasta se forma. Quando estiver
uniforme, é só engolir.
Unidade
e diversidade numa pasta só é o que chamamos de Universo.
Então,
o sagrado é a unidade e quando esta nos invade qual a ação instantânea?
Para
se coçar é só começar... para amar é só começar.
João
Batista disse: “que Ele (Jesus) cresça e que eu diminua” (Jo 3:30)
Sim,
que a unidade cresça até desaparecermos nesta pasta ou substância uniforme.
Muitas
pessoas não gostam da palavra “espiritual”, mas não tem outra. No lado mais
“chão” é preciso setorizar, no lado espiritual não há necessidade e até
impediria um ver mais holístico ou que seja, uma cosmovisão. Qual a razão dessa
maçaroca? — os psicoterapeutas usam a
palavra “transferência”. Como setorizamos quase tudo na vida prática,
inconscientemente transferimos para o lado mais profundo essa coisa unilateral.
Ora,
pinhões! É bela e simplérrima a dita espiritualidade: é só se vestir com o
uniforme da pasta uniforme. Para um bom entendedor uma palavra só e um só
número, basta: SOMOS 1. Simples assim!
Aqui
neste cafundó onde moro, ainda há muita gente com passarinhos na gaiola. Dá-me
gana de soltá-los porque o segredo do sagrado está neles; suas levíssimas penas
por sinal, se localizam bem em cima do seu peito.
Quando
menino, subi numa árvore – mas bem de mansinho – e parece que ainda hoje estou
vendo aquele ninho e dois ovinhos. Alguns dias depois – bem de mansinho – vi
dois filhotes que abriram seus bicos pensando que era a mãe que vinha os
alimentar.
Receio
que não expresse bem a coisa que agora se derrama de mim para você. A bem da
verdade aqueles filhotes não se enganaram porque também sou a mãe deles e os
alimento com a minha suavidade.
Paz
a todos os seres!
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