ECO-ECO-ECO ATÉ A EXAUSTÃO
(Zetti Nunes)
É urgente denunciar a
omissão dos grupos espirituais no que se refere a unidade. Falar de amor sem as
suas premissas é desconhecê-lo, é fechar os olhos para aquilo que o antecede,
qual seja a unidade.
É urgente anunciar a
unidade em razão e a despeito da diversidade.
O sentido de estarmos
aqui e agora e em qualquer lugar do cosmos é termos um senso de pertencimento
ao rebanho maior da vida, o único grupo possível espiritualmente falando. Um
rebanho e único pastor para os deístas.
Assim percebendo saímos
por aí a anunciar o uníssono e o amor será apenas a atitude que brota daí.
A essência, o que
sustenta, que dá origem, o substrato, o
que fundamenta o amor é a consciência da consubstanciação da vida.
São Paulo se referiu ao
“corpo místico de Cristo” e que nós somos os seus membros. O Deus Uno é isto: a
consciência plena da unidade e justamente por sê-la, Ele se derrama no amor aos
seus membros.
Da mesmíssima forma,
também nós: à medida que a plenitude do Uno nos invade e sentimos que somos 1,
o amor é a consequência. Simples assim!
Invade-nos um só
rebanho, um só cardume, uma só vida, uma só família. Após este entendimento, aí
sim, temos o direito de falar de amor e não antes, porque o amor é o corolário da
Unidade.
Os gregos antigos
erigiram uma estátua ao Deus desconhecido. Naquela época e até hoje ninguém
quer saber do Deus Unidade porque não creem Nele.
Há uma cultura oculta,
um culto ao deus culto da mente dos gregos. É cômodo, trágico e até cômico: ninguém
quer se separar da própria separatividade.
Esse Deus desconhecido é
realmente um mistério, o mistério da Unidade Absoluta, a Substância Una ou no
masculino *Inefável Uno.
(*Inefável- se olhar no dicionário, vai ver que
essa palavra se adéqua a Deus)