quarta-feira, 26 de junho de 2019


Todo dia 7 17 e 27 vejam na nete o blablabá do Zetti

CORAÇÃO: QUE BICHO É ESSE?
(Zetti Nunes)

Comparações, referências, são palavras parábolas que nos aproximam do ininteligível.
Para mim infinitude é infini-tudo.
Outro exemplo: com a chave da união abrimos o coração e visualizamos o entorno.
— Entorno? Mas que bicho é esse?  O entorno não é somente um círculo próximo.
E coração, não é sentimentaloidisse,  é, digamos, cair fora das circunvizinhanças da mente formal e ler nas entrelinhas e contexturas.
Pergunto ao meu amigo simplório de um sítio: compadre, por acaso sabe você onde é que o universo faz a curva? — Sei sim!
Espicha o beiço e resume: — é bem ali ó!
Daqui a 50 anos os telescópios serão umas cem vezes mais potentes que os atuais.
Então a Estrela Sírius é minha vizinha de “berro”... não?
– Está bem ali! — Confirma meu compadre.
Sempre e sempre repito: Uno! Una!
— É quase um grito que destranca um mantra enroscado na garganta!
Casar com minha vizinha estrela de cinema? — Não.
É da Estrela Sírius que me apaixonei e sonhei (é verdade).
Casar dá festa e não se abre só uma fresta da porta, é escancara-la e jogar fora a chave.
Ao invés da referência chave, imaginemos que nosso coração é um botão — projeto de flor — que se abre.
Um colibri é atraído, mas na verdade é o universo todinho alí representado por ele.
Noutro sentido um outro botão abre as portas, quero dizer, as comportas da Usina de Itaipu.
Um coração desprovido dele mesmo é um vertedouro trancado a sete chaves.
Digitando uma só tecla, aquela muito, muito sensível da sensibilidade, num repente, bem mais que de repente, o universo inteiro se precipita para dentro de nós.
Usina coração que bate-bate, és poema ritmado de um vate, a luz mais além que os quilowatts.
Na minha juventude a energia elétrica do Estado se chamava “Força e Luz”.
Paraná parábola (a união faz a força): o entorno que é esta unidade, conosco faz a força e esta força do todo faz a luz e com luz a gente vê.
Ver o que? — você que me lê leia nas entrelinhas pô!
Somos 1 é o que importa.
As comportas do coração se abrem!

Uma correnteza de unidade e beleza a nós todos invade.

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