Todo dia 7 17 e 27 vejam na nete o blablabá do Zetti
CORAÇÃO: QUE BICHO É ESSE?
(Zetti Nunes)
Comparações, referências, são palavras parábolas que nos
aproximam do ininteligível.
Para mim infinitude é infini-tudo.
Outro exemplo: com a chave da união abrimos o coração e
visualizamos o entorno.
— Entorno? Mas que bicho é esse? O entorno não é somente um círculo próximo.
E coração, não é sentimentaloidisse, é, digamos, cair fora das circunvizinhanças
da mente formal e ler nas entrelinhas e contexturas.
Pergunto ao meu amigo
simplório de um sítio: compadre, por acaso sabe você onde é que o universo faz
a curva? — Sei sim!
Espicha o beiço e resume: — é
bem ali ó!
Daqui a 50 anos os telescópios
serão umas cem vezes mais potentes que os atuais.
Então a Estrela Sírius é minha
vizinha de “berro”... não?
– Está bem ali! — Confirma meu
compadre.
Sempre e sempre repito: Uno!
Una!
— É quase um grito que
destranca um mantra enroscado na garganta!
Casar com minha vizinha
estrela de cinema? — Não.
É da Estrela Sírius que me
apaixonei e sonhei (é verdade).
Casar dá festa e não se abre
só uma fresta da porta, é escancara-la e jogar fora a chave.
Ao invés da referência chave,
imaginemos que nosso coração é um botão — projeto de flor — que se abre.
Um colibri é atraído, mas na
verdade é o universo todinho alí representado por ele.
Noutro sentido um outro botão
abre as portas, quero dizer, as comportas da Usina de Itaipu.
Um coração desprovido dele
mesmo é um vertedouro trancado a sete chaves.
Digitando uma só tecla, aquela
muito, muito sensível da sensibilidade, num repente, bem mais que de repente, o
universo inteiro se precipita para dentro de nós.
Usina coração que bate-bate,
és poema ritmado de um vate, a luz mais além que os quilowatts.
Na minha juventude a energia elétrica
do Estado se chamava “Força e Luz”.
Paraná parábola (a união faz a
força): o entorno que é esta unidade, conosco faz a força e esta força do todo
faz a luz e com luz a gente vê.
Ver o que? — você que me lê
leia nas entrelinhas pô!
Somos 1 é o que importa.
As comportas do coração se
abrem!
Uma correnteza de unidade e
beleza a nós todos invade.
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